AeC emite nota após a morte de atendente e nega omissão de socorro, funcionários se revoltam.
- Focalizando PB
- 18 de jul. de 2017
- 2 min de leitura
Após noticiar a morte de um funcionário de telemarketing da AeC Rafael Pinto, 25 anos, a empresa decidiu emitir uma nota lamentando o ocorrido com um dos seus funcionários.

Em nota, a empresa garantiu "seguir os padrões e que segue as melhores práticas para socorrer os funcionários que, por ventura, se sintam mal durante o período do trabalho”. A empresa negou quaisquer tipo de omissão de socorro para o jovem, que chegou a passar mal dentro da empresa, quando estava em um atendimento a um cliente, "Em todas as unidades trabalham - 24 horas por dia, os sete dias da semana - pessoal especializado e treinado para disponibilizar atendimentos de urgência."
Segundo internautas que fez e ainda faz parte da empresa, afirmam que o call center possui um ambulatório para receber este tipo de procedimento, mas não funciona 24
horas, o que gerou revoltas nas redes sociais.

Ainda na nota emitida, Rafael teve todo auxílio da empresa acompanhando os dias de sua internação, "A AeC afirma ainda que restou todo o apoio necessário ao operador e à família dele, acompanhando os dias que se seguiram após a internação. A empresa se coloca à disposição para colaborar com o que for necessário".
O caso está ainda nas mãos da Policia Civil que investiga o caso.
Rafael Pinto, de 25 anos, que trabalhava na empresa como atendente, estava cumprindo sua carga horária na empresa na noite do sábado (08), quando o fato aconteceu. Um dos funcionários relatou a equipe do focalizando, que o Rafael estava em um atendimento a um cliente e que já vinha se queixando de dores de cabeça, mesmo assim continuou atendendo o cliente, quando falou para alguns colegas de trabalho que decidiram deita-lo no chão para esperar o socorro. Uma das colegas de trabalho formada em enfermagem, fez alguns procedimentos e logo após ligaram pro SAMU, que segundo a funcionária a atendente aconselhou levar Rafael em um carro particular. Ainda segundo uma amiga de Rafael, a norma da empresa não autoriza que as pessoas do setor façam o socorro, mas apenas o atendimento de saúde ou por ordem do superior.
Alguns funcionários correram em busca de socorro, foram até o ambulatório da empresa mas estava fechado, mesmo havendo funcionários 24 horas trabalhando em vários setores. "Dois supervisores colocaram Rafael em uma cadeira de rodas e levaram para a recepção", disse uns dos funcionários. "Ligamos imediato para o Samu, no entanto, depois de 40 minutos de espera, decidiram levar Rafael em um carro particular", Finalizou.
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